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Previsão e revisão de Barcelona - Real Madrid
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Ficou no ar por algumas semanas: quanto a Rafa Benitez em sua época, o primeiro Clasico da temporada foi fatal para Julen Lopetegui. O ex-técnico da Espanha foi afastado de suas funções como técnico do Real Madrid na terça-feira, sendo substituído por Santiago Solari. De volta à última saída de seu Real Madrid, morreu sem suas idéias no gramado do Camp Nou. Desde o início, o Barça está determinado a assumir as rédeas da situação, pois nossa previsão é de forte vitória em casa. A equipa de Ernesto Valverde defende avançando no meio-campo adversário, empurrando o adversário para as laterais das quais tem dificuldade em escapar (ver abaixo: as bolas rebatidas pelo Real Madrid no primeiro quarto de hora).
Ao contrário, o Real não responde: seu bloco não tenta ir além da linha mediana e deixa a dupla Piqué -Lenglet livre de qualquer pressão. Em suma, a luta pela posse de bola, que o Real buscava absolutamente no início da temporada (mais de 64% nas primeiras semanas do campeonato) não existe. O time de Lopetegui assume uma posição de empate no meio do campo, colocando um bloco central estreito em toda a sua largura para impedir Barça soluções dentro do jogo (veja abaixo). É por isso que, em alguns casos, poderíamos mudar a previsão do futebol para este jogo para handicap asiático em vez de 1X2. Já os laterais (Alba e Sergi Roberto) ficam nos corredores.
Se não estiver nos hábitos do Real, o objetivo é simples: assim que a bola for recuperada, é jogar para frente para encontrar Bale e Benzema na esperança de oferecer situações de a - Contra um para jogar contra zagueiros blaugranas. Caso a transição rápida seja impossível, a equipe conta com seus elementos mais confortáveis u200bu200bsob pressão (Marcelo, Isco) para frustrar o pressionamento adversário na esperança de lançar os atacantes em um segundo tempo.
Desde o primeiro minuto, o Isco Benzema lança o que escapa da vigilância de Piqué mas é finalmente reportado em posição de impedimento. Poucos minutos depois, Bale vai fundo, ainda lançado por Isco, e serve seu parceiro de ataque cuja recuperação voa acima dos gols de ter Stegen (8º).
Mas se o potencial existe nas transições, é uma história diferente quando se trata de recuperar a bola. O Real pode conseguir cortar relações com Coutinho, Rafinha ou Suarez dentro do jogo, não pode atrapalhar a circulação de bola do adversário. Busquets, Rakitic e Arthur festejam entre o meio-campo e os adversários atacantes e fazem a bola viver enquanto esperam encontrar uma abertura para avançar para os gols adversários.
Os madrilenos simplesmente não podem intervir de uma forma ou de outra para atrapalhar esta circulação de bola. Prova disso é o seu PPDA (número de passes concedidos por ação defensiva tentada) durante a primeira meia hora: sobe para 19, 5, o que nem vale a pena para as equipes mais `passivas` de 5 grandes ligas em termos de intensidade defensiva.
Claramente, o Barça se vê virando a bola contra um adversário que bloqueou a medalha, que não consegue dirigir para onde quer. Além disso, é muito difícil saber se o Real Madrid realmente tem um plano para recuperar a bola. . . além da esperança de vencer um duelo.
O domínio técnico do Barça é tal no meio-campo que simplesmente não existe nos primeiros minutos de jogo. Os madrilenos ainda têm um atraso de tempo: seu bloco deforma-se à mercê de movimentos opostos e os blaugranas acabam sempre por não encontrar uma solução para o progresso. Órfão de Messi costumava lhe dar balões no último terço, Jordi Alba se transforma em revezamento de luxo quando é necessário avançar para a superfície de Thibaut Courtois.
Os números falam por ele: no intervalo, o lateral-esquerdo é o segundo jogador do Barça a fazer mais passes, atrás de Rakitic (36/40). Melhor, é líder em número de passes feitos no último terço (11/14), com quase o dobro de passes bem sucedidos de seus parceiros (Suarez, Rafinha e Arthur aos 6). Acima de tudo, ele está envolvido nos dois gols do Barça, sendo autor do passe de volta para Coutinho (11º, veja abaixo) e do centro esticado para Suarez que leva à falta de Varane (30º).
De volta à parede no intervalo, Julen Lopetegui não tem escolha a não ser mudar algo para acordar suas tropas. Como o FC Sevilla, ele decidiu mudar para um sistema com três zagueiros centrais. Adutores tocados, Varane dá lugar a Vazquez. Este último passou para a linha da direita, permitindo a Nacho encontrar uma posição de defesa-central ao lado de Casemiro e Ramos. No meio, Kroos se encontra na posição intermediária, mais atrás de Isco e Modric.
Devido à sua posição mais avançada em campo, Vazquez naturalmente deixa Alba com menos campo livre na pista da esquerda. Para além deste caso particular, é toda a equipa madrilena que joga mais alto em campo: quando o Barça sai do ter Stegen, acerta-se muito alto, criando um individual total em todo o campo. Na capa, Casemiro, Ramos e Nacho não têm direito ao erro de Suarez, Rafinha e Coutinho (veja abaixo aumento de Ter Stegen).
Mesmo que uma recuperação perdida do brasileiro pudesse ter permitido que Barça marcasse o 3º gol (49º), é verdade que os seus parceiros entram melhor neste tempo. Em comparação com o primeiro tempo, seu PPDA cai drasticamente: de 19, 5 na primeira meia hora de jogo, ele cai para 6, 3 entre o 46º e o 75º minuto. Uma figura desta vez que se aproxima das equipes que pressionam mais intensamente das 5 ligas principais (Eibar: 5. 90-Betis: 5. 94).
No espaço de um quarto de hora, os madrilenos vão tentar a sorte 8 vezes (metade do total na partida), marcar um gol (Marcelo, 50º) e tocar na trave (Modric, 55º). Os mapas abaixo mostram a diferença de altura dos balões recuperados pelo Real entre as duas metades.
Além desta pressão
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